segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Justiça Federal nega pedido para liberar venda de emagrecedores

O juiz da 7ª Vara Federal Novely VilaNova da Silva Reis negou nesta sexta-feira (14) pedido de liminar do Conselho Federal de Medicina (CFM) para suspender a proibição da venda de remédios à base de anfetamina (anfepramona, femproporex e mazindol) que atuam na redução do apetite.
A proibição foi determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na semana passada. Na mesma reunião, a diretoria da agência decidiu manter a comercialização e o registro da sibutramina, um dos remédios mais vendidos para tratar obesidade, mas aumentou o controle sobre a venda e a prescrição desse tipo de medicamento.
Com a decisão do juiz Novely Reis, ficam mantidas as determinações da Anvisa, que estabeleceu prazo de 60 dias para que os produtos proibidos sejam retirados do mercado. Os estabelecimentos que mantiverem a comercialização poderão ser interditados ou multados em valores que vão de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.
A Justiça não divulgou detalhes sobre a decisão, de caráter provisório (o mérito do caso ainda terá de ser analisado).
Na ação, o Conselho Federal de Medicina alertou para o risco de se deixar pacientes obesos sem alternativas de tratamento e pediu mais rigidez no controle dessas substâncias, a fim de garantir que sejam usadas sob supervisão médica.
“A Anvisa quer tutelar uma matéria sem qualquer fundamento técnico, cerceando direitos dos pacientes e autonomia dos médicos de utilização de medicamentos eficazes, conforme histórico de 30 anos. (...) A autonomia do médico, na prescrição de medicamentos, e do paciente, no livre acesso aos mesmos, estará fulminada já que a prescrição médica é prova suficiente para comprovar a necessidade/utilidade do tratamento que se pleiteia”, afirmou a entidade na ação.

14/10/2011

Comentário:
Acredito que situações como a mostrada na reportagem acima sejam sim relevantes. Porém, também se deve ter em mente que a opção por fazer uso do medicamento é do paciente e do médico.
Logo, se o paciente tiver consciência do medicamento que está fazendo uso, não há o que possa ser feito. Porém, é claro, se deve ter um certo controle sobre as prescrições médicas para que não haja nenhum tipo de uso exagerado ou desnecessário. Porque, muitas pessoas hoje, contam com o bom senso e preparo dos médicos, o que algumas vezes não se nota.
De qualquer forma, o paciente deve ter o direito de fazer uso do medicamento, desde que seja feito com bom senso. O mesmo vale para o médico, que deve ser bem preparado para saber quando é necessário ou não o uso do remédio.
 

Receita de remédio 'off label' deve seguir dado científico

O remédio Victoza (nome comercial da liraglutida), normalmente indicado para diabetes, andou sumindo das prateleiras das farmácias nos últimos tempos. O motivo: também estava sendo receitado como emagrecedor.
A suposta eficácia da substância para os gordinhos, e a polêmica sobre receitá-la mesmo sem a aprovação dos órgãos reguladores, chamou a atenção para os chamados medicamentos "off label" (algo como "fora da bula").
Receitar um remédio já comercializado para uma função diferente da estipulada na bula e autorizada para comercialização está dentro das atribuições dos médicos no mundo todo.
Em comunicado oficial sobre o "off label", a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) lembra que, quando faz esse tipo de receita, o médico está "por sua conta e risco" e se responsabiliza pelo que ocorrer com o paciente. Os efeitos adversos podem "eventualmente vir a caracterizar erro médico", afirma a agência.

No caso do Victoza, o órgão federal condenou a receita "fora da bula". "O uso para outra finalidade que não seja como antidiabético caracteriza elevado risco sanitário para a saúde da população", disse o diretor-presidente da agência, Dirceu Barbano, em nota oficial no mês passado.
Em princípio, no entanto, não há nada de antiético na receita "off label", desde que ela seja feita com critério, explica João Baptista Laurito Júnior, professor de bioética da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. "O mais importante é que haja respaldo daquele uso na literatura científica médica", afirma.
Para o especialista, é importante levar em conta as velocidades diferentes da pesquisa médica e das agências reguladoras de fármacos. Com exigências de segurança cada vez maiores, os órgãos oficiais naturalmente demoram mais para aprovar novos usos para remédios.
"Quando já existem boas evidências de que um novo uso é viável, muito provavelmente ele vai ser aprovado pelas agências mais cedo ou mais tarde, então não há problemas em receitá-lo", diz.

31/10/2011


Comentário:

Para ser sincera, devo confessar que nunca tinha ouvido falar sobre remédios "off label", o que me pareceu um erro, tendo agora noção da importância de ter uma opinião formada sobre tal assunto de tamanha relevância.
Acredito que não seja tão errado um médico receitar um medicamento geralmente usado de tal forma para que o mesmo medicamento seja usado de outra maneira. Porém, acho necessário um certo controle e certas "regras". Por exemplo, o paciente deve estar ciente de que o medicamente que está usando não é normalmente utilizado para tal finalidade, para que o mesmo assuma as consequências. Logo, todos os riscos devem ser expostos de forma clara e honesta.
Porém, também concordo que o médico deva assumir certos riscos e certas consequências caso algo grave aconteça ao paciente, porque quem indicou o medicamente foi ele.

Médicos criam maneira de ‘prever’ se quimioterapia vai funcionar

Cientistas americanos apresentaram uma nova explicação sobre como a quimioterapia funciona no tratamento contra o câncer e, de quebra, criaram um teste para “prever” se ela vai ou não funcionar. O trabalho foi apresentado na edição desta semana da revista Science por médicos do Instituto do Câncer Dana-Farber, em Boston, nos EUA.

A quimioterapia funciona danificando estruturas da célula até um ponto em que ela é obrigada a se autodestruir para não repassar os danos às suas vizinhas. É como se ela forçasse a célula ao suicídio.
A teoria mais aceita pelos médicos até agora dizia que a quimio atacava o câncer porque selecionava as células que estavam se multiplicando mais rapidamente no organismo.
A equipe do Instituto Dana-Farber, no entanto, questiona isso. Para o grupo liderado por Anthony Letai, a quimioterapia afeta apenas as células que já estavam danificadas o suficiente para já estarem prestes a se autodestruir.
Com a descoberta, o grupo desenvolveu uma técnica para detectar quais células estão nesse ponto – e, portanto, saber quais tumores em quais pacientes vão responder melhor ao tratamento antes mesmo de ele ser iniciado. Em testes em 85 voluntários, eles mostraram que a quimio funcionava de fato melhor nos tumores que já estavam perto do suicídio.
No futuro, pode ser possível até tornar a quimioterapia mais eficiente ao “forçar” a célula a chegar nesse ponto mais cedo.
27/10/2011

Comentário:
Inovações trazidas através de pesquisas na área médica são sempre proveitosas, pois mesmo que não se encontre uma utilidade hoje, provavelmente em pouco tempo será descoberta uma forma de utilização que beneficie a população de modo geral.
A reportagem acima traz duas notícias, uma delas mostra uma descoberta de extrema importância e outra que, ao meu ver, talvez não traga tantas vantagens. A primeira, diz que um grupo de médicos possa ter descoberto realmente como a quimioterapia age no tratamento contra o câncer, o que é extremamente proveitoso para a, quem sabe, futura descoberta da cura da doença. Já a segunda, fala sobre uma técnica que aponta quais pacientes vão responder melhor ao tratamento antes de começá-lo. Ou seja, na minha opinião, é uma forma contar aos pacientes que eles têm alguma chance de se curar ou não, o que acaba tirando a esperança dessas pessoas, o que muitas vezes pode afetar no tratamento, quem sabe até em forma de suicídio.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Universidade suíça cria detector de problemas cardíacos


A universidade tecnológica suíça EPFL anunciou nesta terça-feira ter criado um sistema eletrônico que detecta problemas cardíacos instantaneamente e repassa as informações para o médico via telefone celular.
O sistema inclui pequenos detectores que são usados pelo paciente, e que acompanham o ritmo cardíaco em tempo real. Em caso de anomalia, "informações diferentes são enviadas para o smartphone do paciente e, em seguida, transmitidas por SMS ou e-mail para a equipe médica, que poderá tomar as providências cabíveis".
"O sistema permite a obtenção de informações precisas e confiáveis. É equipado com uma bateria que pode durar até quatro semanas", informou o professor David Atienza. O sistema também "garante a análise automática das informações" e sua "transmissão em um formato condensado para o médico."
As doenças cardiovasculares são responsáveis por um terço das mortes que ocorrem no mundo

18 de outubro de 2011



Comentário:

O novo sistema criado pela universidade suíça se mostra bastante eficiente quanto aos problemas cardíacos. Inclusive, porque hoje em dia muitas pessoas sofrem com problemas do tipo e não sabem. 
A nova tecnologia é também bastante útil para aqueles que vivem sozinhos, pois em caso de infarto, por exemplo, a pessoa poderá ter a chance de ser socorrida.
O sistema também se torna proveitoso pois o número de fumantes é bastante considerável em nossa sociedade e o fumo aumenta em 5 vezes a chance de infarto.
Logo, acredito que o novo método possa se tornar significantemente popular e então ser usado de maneira vantajosa.



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Jovem asmática morre após pedir ajuda por SMS: 'não consigo respirar'

Uma adolescente britânica que morreu em seu quarto por conta de um forte ataque de asma teve forças apenas para mandar uma mensagem de texto pelo celular para o próprio pai, que se encontrava no andar de baixo.

Siobhan Ullah, de 18 anos, não conseguiu gritar por ajuda durante o ataque, e enviou uma SMS com o texto "Eu não consigo respirar" para seu pai, Yousuf, que se encontrava no andar de baixo na casa da família, na cidade inglesa de Bradford. Cerca de 30 minutos antes, ela havia atualizado seu status no Facebook para "sensação de morte".
De acordo com a reportagem no site do "Daily Mail", ao receber a mensagem, o homem correu ao quarto e tentou ajudá-la a respirar, e chamou uma ambulância. A jovem, que sofria de asma havia anos, perdeu a consciência, e seu pai tentou reavivá-la com respiração boca-a-boca enquanto os paramédicos não chegavam.
O ataque de asma acabou ocasionando um ataque cardíaco. Siobhan ainda foi ligada a um aparelho para manter suas condições vitais, mas acabou sofrendo morte cerebral no dia seguinte. O aparelho foi desligado em seguida.
Além do pai, a mãe dela e os três irmãos estavam no hospital no momento da morte. Yousuf Ullah alerta para os riscos da asma. "Mesmo os três irmãos dela não tinham consciência de que a asma podia matar, muitas pessoas não sabem. Por isso é tão importante que as pessoas saibam o que fazer durante um ataque", afirma.


Siobhan Ullah, de 18 anos, na imagem central. A reportagem também mostra uma imagem do celular com a última mensagem enviada pela jovem para pedir ajuda (Foto: Reprodução/Daily Mail)





































































































































06/10/2011


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/jovem-asmatica-morre-apos-pedir-ajuda-por-sms-nao-consigo-respirar.html




Comentário:


A asma hoje em dia é uma doença que ataca uma considerável parte da população mundial. Porém, muitas vezes a própria família da pessoa que sofre desta inflamação que ataca o sistema respiratório não tem noção dos riscos apresentados, por isso é indispensável que se conheça e tenha consciência do que se fazer numa situação como a mostrada na reportagem.
Quando se trata de asma, os cuidados não são demais, principalmente porque a doença pode se desenvolver com coisas imperceptíveis do dia a dia, como mudanças climáticas, contato com a poeira doméstica, pelos de animais, fumaça, gripes ou resfriados, etc. também porque quem sofre, sente dores no peito e falta de ar.
Portanto, asma é uma doença preocupante, que como qualquer outra deve ser tratada com a maior seriedade.