quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cientistas manipulam mosquito na luta contra a malária

Cientistas envolvidos no combate à malária descobriram uma forma de manipular geneticamente grandes populações de mosquitos, com a esperança de no futuro reduzir drasticamente a proliferação da doença. Em estudo publicado na revista Nature, os pesquisadores do Imperial College, de Londres, e da University de Washington, em Seattle (EUA), relataram que, após fazer alterações genéticas específicas em alguns mosquitos e permitir que eles procriassem, tais alterações poderiam ser transmitidas para grandes populações de mosquitos em poucas gerações.
Esse é o primeiro experimento demonstrando esse princípio, segundo os cientistas, e o resultado sugere que no futuro será possível difundir mudanças genéticas que dificultem a transmissão da malária pelos mosquitos.
A malária é uma doença infecciosa que afeta mais de 240 milhões de pessoas por ano, matando cerca de 850 mil delas - inclusive um grande número de crianças na África. Não existe vacina, e a prevenção é feita por pesticidas e mosquiteiros (redes sobre as camas).
Na nova experiência, os cientistas demonstraram que um elemento genético modificado, chamado I-SceI, pode ser incorporado ao DNA de mosquitos em cativeiro, sendo transferido a outras gerações na natureza. Seria possível, então, alterar o código genético dos mosquitos para impedi-los de transmitir o parasita da malária, o "Plasmodium falciparum".
Há cerca de 3,5 mil espécies de mosquitos no mundo, mas poucas delas transmitem a malária. Os pesquisadores disseram que a manipulação genética poderia permitir um maior foco no controle apenas das espécies mais perigosas.
Na experiência, foi usado um gene fluorescente verde para monitorar a mudança genética e sua transmissão a outras gerações. Agora, a equipe está voltada para genes que o mosquito usa para se reproduzir ou para transmitir a malária.

20 de abril de 2011

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5087855-EI8147,00-Cientistas+manipulam+mosquito+na+luta+contra+a+malaria.html

A malária (também conhecida por paludismo) é uma doença causada por protozoários do gênero Plosmodium e está presente em mais de 100 países.
É geralmente transmitida ao homem pela picada do mosquito do gênero Anopheles. Somente a fêmea do Anopheles se alimenta de sangue, por isso, só ela pode transmitir a malária ao picar a pessoa para se alimentar. A malária também pode ser transmitida também por transfusão de sangue e de mãe para filho (transmissão congênita).
Os sintomas inicias são:
-Acessos febris (que podem ser regulares ou não);
-Mal estar;
-Dores de cabeça e pelo corpo;
-Cansaço;
-Calafrios.
A doença pode evoluir para quadros mais graves, como:
-Anemia;
-Icterícia (síndrome caracterizada pela coloração amarelada de pele e mucosas);
-Comprometimento de órgãoes vitais (rins, pulmões e cérebro);
-Convulsões;
-Coma;
-Morte.
Como maneira de prevenção individual é normalmente recomendado o uso de repelentes, telas nas janelas, entre outras ações do tipo.
Não existe vacina disponível para a malária. Porém, existem medicamentos para tratamento (como cloroquina, quinina, mefloquina, entre outros) e a doença pode ser tratada com sucesso se for detectada precocemente.

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