terça-feira, 28 de junho de 2011

Hospital faz primeira redução de estômago em menor na Espanha

O Hospital De La Paz, de Madrid, realizou a primeira operação de redução de estômago com êxito em uma adolescente de 15 anos que pesava 120 kg, segundo o jornal El País. A operação foi feita no último dia 8 de junho por meio da técnica de gastrectomia vertical.
A gastrectomia vertical é uma cirurgia onde se tiram até três quartos do estômago. Isso faz com que muitas céludas de grelina - hormônio que produz a fome - sejam eliminadas.
O cirurgião pediátrico do Hospital de La Paz, Pedro Olivares, afirmou ao El País que a paciente sofre de obesidade mórbida e todos os outros métodos de "prevenção e tratamento de obesidade infantil" falharam. Nesse caso, a cirurgia seria a última saída.
A Unidade de Obesidade Infantil do hospital atende atualmente 40 crianças com obesidade mórbida. Segundo Olivares, a doença tem se tornado "uma das maiores epidemias do século 21 nos países desenvolvidos". De acordo com o estudo do estudio enKid, a obesidade mórbida afeta a 15,6% das pessoas entre dois e 24 anos.

26 de junho de 2011

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5207332-EI298,00-Hospital+faz+primeira+reducao+de+estomago+em+menor+na+Espanha.html

Comentário:

Gastroplastia, também conhecida como Cirurgia Bariátrica, Cirurgia da Obesidade ou ainda Cirurgia de redução do estômago é, basicamente, a plástica do estômago (gastro= estômago, plastia= plástica). Trazida para o Brasil há mais de uma década, vem sendo cada vez mais utilizada no combate à obesidade mórbida.
Classificação da Obesidade:
A classificação da obesidade é de acordo com o IMC (Índice de Massa Corporal), que é calculado elevando- se a altura ao quadrado e depois divindo o peso pelo resultado. O aumento de peso atualmente está divido em:
18,5 - 24,9 - Adequado
25,0 - 29,9 - Sobrepeso
30,0 - 34,9 - Obesidade Leve
35,0 - 39,9 - Obesidade Moderada
40,0 - 49,9 - Obeso Mórbido
50,0 - 59,9 - Super Obeso
A cirurgia bariátrica reduz a capacidade do estômago, diminuindo tanto a ingestão quanto a absorção dos alimentos pelo organismo. Entretanto, a cirurgia é indicada apenas para obesos mórbidos, aqueles cujo índice de massa corporal é maior que 40 ou aqueles com índice acima de 35 associados a doenças como diabetes e hipertensão.
A técnica mais utilizada no Brasil reduz o estômago de sua capacidade normal de 1,5 litro para 20 mililitros. Esse pequeno pedaço do estômago é separado do resto, grampeado e religado ao intestino por um anel, que ainda dificulta a passagem da comida. Com isso, a ingestão de alimentos é bastante reduzida, podendo haver vômitos em caso de excesso de comida.
Outra técnica muito usada, além de reduzir o tamanho do estômago, corta literalmente o caminho da absorção da comida pelo organismo: ela só encontrará os sucos digestivos na etapa final. O alimento não absorvido acaba eliminado nas fezes, o que acaba provocando diarréias.
O problema mais grave da cirurgia bariátrica é a embolia pulmonar (quando um coágulo que está fixo em uma veia do corpo, se desprende e vai pela circulação até o pulmão, onde fica obstruindo a passagem de sangue por uma artéria) que pode ocasionar a morte.
Após a cirurgia são necessários algun dias de internação e neste tempo o paciente faz uma dieta rigorosa e nos 20 primeiros dias só há a ingestão de líquidos e aproximadamente no primeiro mês após a cirurgia se pode ingerir alimentos sólidos, porém em pequenas quantidades, podendo ocorrer vômitos alimentares por conta da compulsão alimentar, afinal a pessoa está passando por uma espécie de processo de reaprendizagem alimentar.
A recuperação do peso ideal também depende da reeducação alimentar e da adoção de hábitos saudáveis.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Componente da maconha ajuda a superar traumas, diz pesquisa

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descobriram como um componente químico da maconha pode ajudar no tratamento das sequelas emocionais deixadas por traumas. Experimentos indicam que o canabidiol, um dos mais de 80 constituintes da Cannabis sativa, ajudou animais a superar a ansiedade provocada por uma experiência traumática.
Nos testes em laboratório, os animais receberam um choque moderado nas patas, simulando uma situação traumática. Quando eram novamente expostos ao ambiente de condicionamento, os animais "congelavam" de medo, sem poder reagir. Contando o tempo de imobilidade, os pesquisadores avaliam a intensidade do medo.
O professor Reinaldo Takahashi, coordenador dos estudos, explica que a simulação em laboratório é semelhante ao que acontece com uma pessoa que foi assaltada numa determinada rua e fica com medo sempre que tem que passar pelo local. Segundo ele, a maneira mais eficaz de se reduzir o medo consiste em realizar sucessivas exposições ao ambiente de condicionamento. Assim os animais se adaptam à situação e reaprendam que aquele local deixou de ser ameaçador.
Em humanos, este tratamento é chamado de terapia de exposição e funciona mais ou menos da mesma forma. "Os principais resultados de nossos estudos demonstraram que o canabidiol facilita esse processo de reaprendizado emocional, tornando a exposição terapêutica muito mais eficiente e com efeitos prolongados", explica o professor Takahashi.
A pesquisa indica que a substância funciona como um ansiolítico, o medicamento que combate a ansiedade. A vantagem é que o canabidiol não causa os efeitos colaterais comuns aos medicamentos tradicionais como dependência, sonolência excessiva, piora da memória, tonturas e zumbidos. Os estudos indicam que o canabidiol também não provoca os efeitos típicos da maconha, como falhas na memória recente, taquicardia, boca seca, falta de coordenação motora e tosse.

sábado, 18 de junho de 2011

Sérvios criam carregador de celular público movido a energia solar

Estudantes da Sérvia criaram o primeiro carregador público de celulares movido a energia solar.
O aparelho estoca energia por até um mês para uso em períodos de pouca luminosidade. Os criadores do dispositivo são todos estudantes da Universidade de Belgrado.
Com a criação, eles se tornaram também os mais jovens e únicos representantes de um país não-integrante da União Europeia a receber um prestigioso prêmio entregue aos principais inventores da Europa.

17/06/2011

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/06/servios-criam-carregador-de-celular-publico-movido-a-energia-solar.html

Comentário:
O uso do Sol para produção de energia está cada vez mais presente nas discussões ambientais que tratam da utilização de fontes renováveis e não-poluentes. Porém, o alto custo de fabricação e instalação ainda impede que a energia solar seja amplamente usada no planeta.
A produção de energia através da luz solar está vinculada ao chamado efeito fotovoltaico, que se baseia na conversão de energia luminosa sobre os materiais semicondutores. É a partir dele que se fazem os painéis solares, produzidos por células fotovoltaicas, que são aparelhos semicondutores capazes de captar a luz do sol, para transformá-la em energia.
Um sistema de energia fotovoltaico é composto basicamente dos seguintes elementos:

-Módulo Solar:
São placas desenvolvidas para converter diretamente a energia da luz do sol em energia elétrica, sob a forma de corrente contínua (DC), similar às das baterias automotivas.
-Regulador de Carga:
Aparelho eletrônico que protege as baterias de sobrecargas e descargas excessivas, prolongando sua vida útil.
-Inversor:
Aparelho eletrônico que converte a energia elétrica DC (corrente contínua) em AC (corrente alternada) 110 ou 220 Volts, possibilitando a utilização direta dos eletrodomésticos encontrados no mercado.
-Bateria:
Utilizadas para armazenar a energia gerada pelos módulos solares, para fornecer energia à noite ou em dias nublados.

Como funciona:
Os raios do sol, ao atingirem o módulo solar geram, através de um fenômeno denominado efeito fotoelétrico, energia elétrica, que conduzida através de cabos é armazenada em baterias similar a dos automóveis. Esta energia acumulada, pode ser utilizada à noite ou em longos períodos de mau tempo. Entre a bateria, o painel e as cargas (lâmpadas, eletrodomésticos, etc), é instalado o regulador de carga, para proteção da bateria.

Hoje em dia, nas residências comuns, a energia solar é utilizada principalmente para o aquecimento da água. Além de não poluir o meio ambiente, a fonte pode poupar um bom dinheiro na conta de eletricidade, representando uma economia de até 80%.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Vaca clonada deve produzir leite similar ao materno humano

Vaca clonada deverá produzi leite similar ao materno. Foto: Divulgação
Vaca clonada deverá produzir leite similar ao materno


A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, apresentou nesta quinta-feira a bezerra Isa, fruto da clonagem de genes bovinos com humanos realizada por cientistas argentinos para gerar uma vaca que produza leite maternizado (semelhante ao humano).
Isa, nascida no último mês de abril no Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta), produzirá, quando adulta, "um leite similar ao humano", declarou. A clonagem da "primeira vaca no mundo capaz de produzir leite maternizado foi realizada por cientistas do Inta e da Universidade de San Martín (USAM), afirmou a governante.
A bezerra é resultado da clonagem de "dois genes humanos que codificam proteínas presentes no leite humano e de grande importância para a nutrição dos lactantes", assinalou o Inta em comunicado. "Essas proteínas são a lactoferrina e a lisozima humanas, que têm funções antibacterianas", nutrem as crianças de ferro e fornecem agentes de imunidade contra doenças, segundo o Inta.
"É um orgulho para todos os argentinos ter a primeira vaca clonada que dará leite maternizado, isto demonstra as coisas que somos capazes de fazer", destacou a governante, assinalando que Isa é "o nome simpático" que os cientistas puseram na bezerra ao misturar as siglas do Inta e da USAM.
A Argentina entrou no seleto clube da clonagem destinada a criar vacas transgênicas com fins medicinais em agosto de 2002, quando nasceu Pampa, fruto da clonagem realizada por especialistas do laboratório Bio Sidus a fim de obter leite bovino com a proteína de crescimento humano hGH.
As descendentes de Pampa, primeira bezerra clonada na América Latina, produzem leite do qual é extraída essa proteína para produzir a menor custo remédios para crianças com deficiências de crescimento. Nos últimos anos, cientistas argentinos clonaram cavalos e touros para obter exemplares de melhor rendimento.


09 de junho de 2011


http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5177998-EI8147,00-Vaca+clonada+deve+produzir+leite+similar+ao+materno+humano.html


Comentário:


Clonagem é a produção de indivíduos geneticamente iguais.  Trata-se de um tipo de reprodução assexuada pois não envolve troca de gametas entre indivíduos. O resultado é obtenção de cópias geneticamente idênticas de um mesmo ser vivo – microorganismo, vegetal ou animal.
Clonagem reprodutiva: A clonagem reprodutiva se refere à produção se seres vivos geneticamente idênticos, ou seja, produção cópias idênticas de seres vivos, sejam eles animais, vegetais ou humanos. Neste processo, normalmente o núcleo de uma célula reprodutiva é retirado e esta recebe uma célula somática (quaisquer células de organismos multicelulares que não estejam diretamente envolvidas na reprodução, como as células epiteliais-da pele-), que irá se fundir e se dividir, comportando-se como um embrião normal. Este embrião é implantado em uma mãe de aluguel. O organismo formado é geneticamente idêntico ao organismo doador da célula somática.
Clonagem terapêutica: A Clonagem Terapêutica é um procedimento cujos estágios iniciais são idênticos à clonagem para fins reprodutivos mas que difere no fato da blástula (segundo estado de desenvolvimento do embrião) não ser introduzida no útero e sim esta ser utilizada em laboratório para a produção de células estaminais a fim de produzir tecidos ou órgãos para transplante.
Esta técnica tem como objetivo produzir uma cópia saudável do tecido ou do órgão de uma pessoa doente para transplante. As Células embrionária/células-tronco embrionárias são particularmente importantes porque são multifuncionais, isto é, podem ser usadas em diferentes tipos de células. Podem ser utilizadas no intuito de restaurar a função de um órgão ou tecido, transplantando novas células para substituir as células perdidas pela doença, ou substituir células que não funcionam adequadamente devido a defeito gene/genético (ex:neurônio/doenças neurológicas,diabetes, coração/problemas cardíacos, Acidente vascular cerebral, lesões da coluna cervical e sangue/doenças sanguíneas etc.).
As células-tronco adultas não possuem essa capacidade de transformarem-se em qualquer tecido. As células músculo/musculares vão originar células musculares, as células do fígado vão originar células do fígado e assim por diante.


Benefícios da clonagem:
A tecnologia humana da clonagem podia ser usada para inverter os ataques cardíacos. Os cientistas afirmam que conseguirão tratar vítimas de ataques cardíacos através da clonagem das suas células saudáveis do coração, e injectando-as nas áreas do coração que foram danificadas. As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte em grande parte dos países industrializados;
- Ferimento da coluna vertebral. Será aprendido a fazer crescer, outra vez, os nervos ou a parte posterior da coluna vertebral. Tetraplégicos poderão sair das suas cadeiras de rodas e voltar a andar;
- As espécies extinção poderiam ser salvas - com a pesquisa que conduz à clonagem humana será aperfeiçoada a tecnologia para clonar animais, e assim será possível para sempre preservar as espécies postas em perigo, incluindo seres humanos;
- Implantes Mamários. Muitas pessoas verificaram que os implantes mamários as faziam ficar doentes, com doenças próprias dos seus sistemas imunes, devido a algumas incompatibilidades produzidas por materiais usados no aumento do seio. Com a clonagem humana e a sua tecnologia de implantes mamários e outros formulários da cirurgia estética, poderia ser feito com implantes que não seriam diferentes dos tecidos normais da pessoa;
-Problemas no fígado e nos rins. Poderá ser possível clonar fígados humanos para transplante dos mesmos.


Um dos problemas referentes à clonagem humana, que é muito citada e questionada hoje em dia, é a grande possibilidade do envelhecimento precoce, uma vez que são originados de uma célula adulta.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cientistas preveem tratamento eficaz para o Alzheimer em 5 anos

Dentro de uns cinco anos haverá um tratamento eficaz para o mal de Alzheimer, que devolveria as faculdades mentais às pessoas acometidas pela doença, que atinge um terço dos maiores de 85 anos no mundo, afirmaram cientistas.
"Penso que estamos quase prontos para fazê-lo (ter um tratamento eficaz), acho que em cinco ou seis anos" existirá, disse à AFP o cientista japonês Kiminobu Sugaya, que participou no Panamá de uma "Conferência Internacional sobre Novas Descobertas do Cérebro".
Os cientistas correm contra o tempo para encontrar um tratamento para esta doença neurológica que leva à perda progressiva da memória e da linguagem, e para a qual não há cura por enquanto.
Há estudos muito avançados que demonstram que aumentando o número de células no cérebro de um paciente é possível deter o Alzheimer, explicou Sugaya, professor de neurociência da Universidade Central da Flórida, nos Estados Unidos.
Para isto são necessárias células-tronco, tiradas da etapa pré-natal de uma pessoa, que teriam que ser transplantadas ao paciente caso ele padeça de Alzheimer.
"Se se aumenta o número de células (no cérebro do paciente) é possível deter a doença", explicou Sugaya, que estuda este mal há quatro décadas.
O objetivo é que as células-tronco se transformem em neurônios saudáveis, que substituam os neurônios doentes, algo que Sugaya disse ter testado com sucesso em ratos.
"O grande desafio na próxima etapa é ter remédios que detenham a doença e impeçam o acúmulo da toxina beta-amiloide no cérebro", disse à AFP Daniel Chain, presidente da empresa americana Intellect Neurosciences Inc., dedicada ao estudo do Alzheimer.
A beta-amiloide é uma proteína que se acumula no cérebro dos doentes de Alzheimer, criando uma espécie de emaranhado que dificulta a comunicação entre as células, explicou.
"Penso que dentro de cinco anos haverá remédios no mercado" para reverter o Alzheimer, disse Chain, explicando que eles não só deteriam o avanço da doença, como também poderiam restaurar os danos no cérebro do paciente.
"Nenhum dos fármacos que estão disponíveis hoje no mercado são eficazes contra a doença", acrescentou o especialista americano.
Os medicamentos "são administrados (ao paciente) para melhorar sua vida diária, mas não estão fazendo nada no cérebro para retardar o avanço do mal", reforçou a cientista panamenha Gabrielle Britton.
"O maior desafio agora é poder identificar um biomarcador (uma proteína ou um gene) que nos permita poder dizer, ''esta pessoa vai ter Alzheimer'', para lidar com a doença desde cedo", acrescentou Britton, pesquisadora do Centro de Neurociências do Panamá.
Os especialistas asseguram que o Alzheimer têm um componente genético em 10% dos casos.
Segundo afirmou Britton, metade dos maiores de 85 anos no mundo sofrem de algum tipo de demência e a mais comum entre elas é o mal de Alzheimer.
A doença deve seu nome ao psiquiatra e neurologista alemão Alois Alzheimer (1984-1915), que no começo do século XX identificou seus sintomas e a degeneração que causa no cérebro.

1º de junho de 2011

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5161964-EI8147,00-Cientistas+preveem+tratamento+eficaz+para+o+Alzheimer+em+anos.html

Comentário:

A Doença de Alzheimer (ou Mal de Alzheimer) é uma doença do cérebro, degenerativa (que produz atrofia), progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento. É mais de duas vezes mais comum que a demência vascular, sendo que em 15% dos casos ocorrem simultaneamente.  Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70 anos mas sua prevalência aumenta exponencialmente com os anos sendo de 6% aos 70, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos.
As causas da Doença de Alzheimer ainda não são conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas (que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem). Alguns estudos apontam como fatores importantes para o desenvolvimento da doença:
- Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina;
- Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês;
- Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal;
- Pré-disposição genética em algumas famílias.
Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em determinados momentos. Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de rotina, pode passar a não reconhecer seus familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal; torna-se incapaz para julgamento e pensamento abstrato. Pode apresentar comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança, impaciência e até agressividade; ou pode apresentar depressão, regressão e apatia. No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta adequada, dependência completa, com perda total de julgamento e concentração.  Pode apresentar reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.
O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da exclusão de outras doenças que podem evoluir também com quadros demenciais, como por exemplo:
- Traumatismos cranianos;
- Tumores cerebrais;
- Depressão;
- Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos;
- Intoxicação por drogas e álcool.
Ainda não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, então por enquanto, o tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar comportamentos agressivos ou deprimidos, garantindo a sua segurança e a dos que a rodeiam.